Centenas de professores deslocados concentraram-se esta quinta-feira em frente ao Ministério da Educação Ciência e Inovação para exigirem o fim da discriminação na atribuição dos apoios aos docentes que se encontram deslocados das suas áreas de residência. Os apoios estão a ser atribuídos de acordo com o critério de “escolas carenciadas” quando, afirma a FENPROF, deveriam estar a ser atribuídos a zonas carenciadas, abrangendo todos os professores que para aí se deslocam.
Na sua intervenção inicial, Mário Nogueira agradeceu a todos os que participaram nesta concentração, pois é importante dar a conhecer ao País as situações de injustiça e causadoras de grande instabilidade a que os professores estão a ser sujeitos. Lembrou que, durante a negociação, a FENPROF tentou que estes apoios fossem atribuídos a todos os professores deslocados e não apenas a alguns. O MECI ignorou esses apelos e, agora, as injustiças estão à vista. Por isso, a FENPROF não irá deixar de exigir a correção destas situações discriminatórias.
A moção aprovada pelo plenário foi entregue no MECI, não apenas pelos dirigentes da FENPROF, mas por alguns dos docentes excluídos, que expuseram as suas situações diretamente ao Adjunto do Ministro da Educação. No final, Mário Nogueira adiantou que a FENPROF vai insistir na resolução desta questão e que a irá levar à reunião da próxima segunda-feira no MECI.
Paralelamente, a FENPROF irá recorrer à Assembleia da República e, já esta tarde, enviou um apelo aos grupos parlamentares para que requeiram a apreciação do DL 57-A/2024, de modo a que este possa ser alargado a todos os docentes deslocados.